Em uma recente reunião em KazanPresidentes do Conselho Consultivo dos Tribunais Constitucionais do COP Federação Russa Vice-Presidente Sergey Mavrin afirmou que os assuntos da federação, para ser mais preciso, a Justiça Constitucional da República de forma eficaz fornecer uma unidade de espaço constitucional no nosso país. Uma afirmação bastante controversa, é verdade, não sem uma certa lógica. E por quais motivos?
De acordo com as normas legislativas adotadas,Os tribunais estatutários constitucionais das entidades constituintes da Federação Russa representam uma instituição legal que permite tomar decisões no campo do direito constitucional diretamente a nível regional. Desde o lançamento da reforma judicial, dezoito dessas formações institucionais já operam no território da Federação Russa, principalmente nas repúblicas nacionais.
Ao mesmo tempo, foi enfatizado na reunião de Kazan queque as autoridades regionais devem cooperar com o Tribunal Constitucional Federal na resolução de questões especializadas, bem como problemas relacionados com a proteção social da população. Neste caso, verifica-se que o Sr. Mavrin fala indiretamente da ausência de um único espaço constitucional russo e, o que parece ainda mais significativo, de uma demarcação funcional clara entre tribunais de vários níveis.
De acordo com a lógica aceita, os sujeitos da federaçãotêm o direito (mas não são obrigados) a criar tribunais legais que determinem a constitucionalidade de todos os atos jurídicos regionais, incluindo os de natureza legislativa. Neste caso, os tribunais constitucionais locais são automaticamente incluídos no sistema geral de poder judicial, mas não estão diretamente subordinados ao Tribunal Constitucional da Rússia. Ou seja, os súditos da federação recebem o direito de criar seu próprio espaço constitucional interno, que corresponde apenas formalmente aos princípios de constitucionalismo totalmente russos. Isso é muito semelhante a limitar a soberania de todo o estado, mas não a expandir os direitos federais das regiões da Federação Russa. E, como entendemos, estamos falando sobre a reforma do sistema judiciário, mas não sobre o novo modelo federal do Estado russo.
Isso leva a outro problema - esteunidade administrativa discreta. Diferentes tipos de entidades constituintes da Federação Russa têm direitos federais desiguais com diferentes poderes funcionalmente vagos, potencial econômico e significado político. Assim, se partirmos das normas do direito internacional, verifica-se que os sujeitos da federação são desiguais. O princípio da igualdade dos sujeitos territoriais é violado. Neste sentido, o apelo do vice-presidente do Tribunal Constitucional para a formação de um espaço constitucional comum é bastante lógico e justificado - tanto do ponto de vista jurídico como político. Outra pergunta: o que fazer se existe uma constituição, mas não existe constitucionalismo?